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Custo da energia sobe 0,6% em abril para a indústria nacional
conta da coelce_300x401Pesquisa aponta crescimento do custo médio da energia elétrica para o setor da indústria.
O custo médio da energia elétrica para a indústria nacional subiu 0,6%este mês, após os aumentos autorizados pela Agência Nacional deEnergia Elétrica (Aneel) para as distribuidoras Energisa Mato Grosso(EMT, antiga Cemat), Energisa Mato Grosso do Sul (EMS, antigaEnersul), Cemig, CPFL Paulista. A expansão considera também osajustes dos percentuais já concedidos pela Aneel a outras distribuidorasneste ano. O dado consta de uma pesquisa divulgada hoje (13) pelaFederação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
Com isso, de acordo com a Firjan, o custo médio da energia pago pelas indústrias brasileiras alcançou R$ 537,40 por megawatt-hora (MWh), o que mantém o Brasil na liderança entre os 28 países de custo mais caro analisados pela entidade. O aumento apurado pela Firjan no acumulado do ano atinge 49%.
A tarifa é 338% superior ao custo médio praticado nos Estados Unidos (R$ 122,7) e está 108,7% acima do custo médio dos demais 27 países do ranking (R$ 257,5), segundo a pesquisa. No mês passado, o Brasil passou a liderar a relação de países de custo mais caro da energia elétrica para a indústria, superando a Índia (R$ 504,1 por MWh em abril) e a Itália (R$ 493,6) por MWh), que ocupavam até então as primeiras posições. O custo mais baixo é encontrado na Argentina (R$ 51 por MWh).
A chefe da Divisão de Competitividade Industrial e Investimentos do Sistema Firjan, Julia Nicolau, disse à Agência Brasil que, com o aumento, o país perde competitividade. A tendência, daqui para a frente, preocupa. “Não vislumbramos tendência de queda, pelo menos no curto prazo, ainda mais no atual contexto econômico complicado e considerando a importância da energia elétrica para as indústrias.”
Há, segundo Julia, uma pressão de custos crescente para a atividade industrial. “A energia elétrica é fundamental e afeta as decisões de investimento. O custo da energia elétrica está dobrando de um mês para o outro e isso significa perda de competitividade.”
Júlia destacou que as indústrias estão buscando soluções em termos de eficiência energética, mas, ainda assim, a preocupação é com o futuro imediato, com o valor da tarifa. “Que patamar de preço ainda teremos pela frente?”, pergunta Júlia. Ela lembrou que, além do custo da energia, outras questões pressionam a empresa brasileira e citou as tributárias e trabalhistas. “O custo no Brasil vem em uma escala crescente e, quando comparamos com o resto do mundo, ele está ainda mais alto.”
No ranking estadual, o Rio de Janeiro tem o custo médio da energia para a indústria mais elevado  (R$ 653,27 por MWh). Seguem-se Espírito Santo, com R$ 639,28 por MWh, e Mato Grosso (R$630,52 por MWh). Em contrapartida, os custos mais baixos são observados no Amapá (R$ 288,29) e em Roraima (R$ 287,73).
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